Pavilhões do Parque
Os pavilhões do parque, como são normalmente chamados pelas habitantes das Caldas da Rainha (eu próprio um deles), foram projetados no final do século XIX por Rodrigo Berquó, para serem utilizados como hospital. Foram construídos perto do hospital termal, já existente na altura e o objetivo era tornar as Caldas da Rainha numa verdadeira estância termal, mas isso nunca aconteceu e os pavilhões nunca chegaram a ser utilizados para essa função.
Durante aproximadamente 100 anos, serviram para albergar um quartel militar, uma esquadra de polícia e uma escola secundária. Depois disso, ficaram abandonados e serviam principalmente para guardar documentos, máquinas, entre outras coisas pertencentes ao hospital termal. Com o passar do anos, naturalmente ficaram com um ar gasto, abandonado e com várias janelas partidas.
Neste momento, os pavilhões já se encontram fechados e serão transformados num hotel com 105 quartos pelo Grupo Visabeira. O novo hotel, terá como data limite de abertura ao público o dia 2 de Dezembro de 2020, prazo que José Luis Nogueira se comprometeu a “tudo fazer para que seja cumprido”.
Os edifícios foram, no ano passado, integrados numa lista de 30 edifícios públicos degradados que o Governo entendeu concessionar a privados, no âmbito do programa “Valorização do Património.” Estas fotografias foram tiradas em 2015. Embora já tenha colocado na categoria de “Recuperados”, ainda falta um longo processo pela frente.
Olá André, muitos parabéns pelo prémio.
Estas imagens dos pavilhões do Parque das Caldas emocionaram.me muito, pois aí trabalhei como docente entre 1988 e 2001, no Pólo Educacional da então Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Leiria. Ainda lá encontra a placa numa das fachadas. Antes albergou a Escola do Magistério Primário.
Grata pela partilha. E vou continuar a segui.lo 🙂
até breve!
Muito obrigado pelo comentário Graça, fico contente por ter gostado do blog e principalmente desta publicação.
Cumprimentos,
André Ramalho
Acho que seria giro mostrar fotos da recuperação
Nada há para mostrar. Os pavilhões continuam na mesma. Estamos a 21 de Julho de 2020 e deveria abril ao público, depois de recuperado, em Dezembro deste ano. Citando a notícia “O novo hotel, terá como data limite de abertura ao público o dia 2 de Dezembro de 2020, prazo que José Luis Nogueira se comprometeu a “tudo fazer para que seja cumprido”.
Pois não foi cumprido e continua abandonado. O que terá este senhor José Luis Nogueira a dizer da sua promessa?
conseguiu fotografar sem problemas lá dentro? precisou de autorização especial?