Chalet do Conde
Fiquei a conhecer este chalet azul, pela primeira vez, a partir de uma fotografias que vi na internet há quase dois anos. Uma das fotos estava identificada com a localização, a indicar que era em Portugal, mas achei estranho um edifício tão rico arquitetonicamente, estar ao abandono e ser em Portugal. Pensei que era algum erro e que o edifício não fosse cá.
Mais tarde, vim a perceber que realmente era, que ficava num topo de uma serra e após alguma pesquisa, acabei por dar com o local. No fim de semana seguinte, arranquei, cheguei ao local e fiquei admirado com a beleza do palacete, que quase parece ter sido retirado de um conto de fadas. Recentemente, voltei ao chalet para ver como estava. As fotos em baixo são uma mistura entre a primeira visita e a segunda. Na segunda visita, pude constatar que o palacete encontra-se claramente em pior estado em comparação à minha primeira visita.
Vim mais tarde a saber que o palacete pertenceu ao Conde do Ameal. O título foi criado por decreto de 22 de Junho de 1901 do rei D. Carlos I de Portugal, a favor de João Maria Correia Aires de Campos. O Conde do Ameal, foi chefe do Partido Regenerador em Coimbra, ainda sob o regime monárquico, deputado e presidente desta Câmara Municipal.
Criterioso colecionador, reuniu no seu palácio um autêntico museu, constituído por inúmeras peças de incalculável valor. Formou uma das melhores bibliotecas da época, ao nível daquelas que existiam, já em Lisboa e no Porto.
O chalet azul, era uma casa de férias que foi construída pelo conde e servia um pouco como refugio, uma escapatória ao dia-a-dia movimentado do Conde. Infelizmente, não consegui saber porque razão ficou esquecido, a degradar-se dia após dia. Sei que o conde tem descendência, mas não sei se o palacete ainda pertence à família.
Este é um daqueles locais em que tenho esperanças que alguém ainda faça alguma coisa. Nem que seja vendê-lo a um estrangeiro que tenha meios para o recuperar. É algo que tem acontecido bastante, casas e solares antigos serem vendidos como casas de férias a pessoas que vêm de fora, porque são as únicas que têm meios financeiros para as recuperarem. Não é algo que me agrade, porque isso demostra bem a falta de capacidade financeira que o povo português tem, mas essa solução é melhor do que deixar cair edifícios lindíssimos como este.
Bom dia
O meu nome é Sofia Romão e adora poder ajudar … mesmo assim não sabendo como !
Cumprimentos
Sofia Romão
Olá!
Embora não tenha a total certeza penso que sei onde é este Chalet do Conde e se assim for, faz parte da minha infância e das memórias que tenho dos passeios ao fim de semana e da estrada sinuosa que percorríamos, em família!
Sempre foi um edifício que me fascinou, e agora, conhecer a sua história e conhece-lo por dentro fez-me recuar um pouco no tempo e lembrar-me de tempos de que tenho muitas saudades…
Essa zona é profícua em “obras de arte” abandonadas!
É por isso que gosto tanto do seu blog!
Cumprimentos
Olá Maria,
Penso que esteja certa e seja o local que está a pensar porque realmente fica junto a uma estrada sinuosa e na zona existem mais abandonados idênticos. Obrigado pelo comentário 😉
Este chalet era do meu bisavô ,confesso Ameal,vou ver onde fica ,pois há família muito chegada
Só para informar que este edifício pertence a uma família riquíssima.
Só se encontra neste estado por querer destes.
Em vez de comprarem Ferraris poderiam cuidar do seu património.
Mas como sempre o povo é que ira suportar os prazeres da burguesia.
Devia era haver multas para obrigar os proprietários a serem responsáveis pelo abandono do património.
Não sei onde foi buscar essa interessante informação, mas posso garantir-lhe que a minha família ( Aires de Campos) sempre viveu dos seus salários e nunca nos ocorreria comprar Ferraris…
Cure o seu ódio, sim?
onde fica?
Olá André,
Este fim de semana passei pela estrada sinuosa…
O palacete está à venda…
Onde?
Olá Catarina,
Não revelo a localização deste local. Agradeço a compreensão.
Cumprimentos,
André Ramalho
Boa tarde sei o local e este chalet era do meu bisavô ,conde do ameal.ja esteve em discussão com a família ,pois eu gostava muito dele . Á muito que ando em guerra com a família
Desculpe, mas quem é? O meu bisavô zangou-se consigo? O meu avô, João Ameal? Nunca ouvi falar de si…
Adoro o local. Óptimas fotos!
boas, ainda se encontra à venda? se sim em que imobiliária?
E quanto deve de impostos e demais encargos?
Grande publicação! Gostei do blog!
Para mim o certo seria, ou cuidam ou entregam. Não querem, então sofrem multas.. É inadmissível deixarem património como este ao abandono! É mesmo uma falta de respeito para com os antepassados!
Eu ainda vou comprar este lugar e reformá-lo
Força! 😉
Boa noite , sim este edifício pertenceu a um conde, mas sei também que foi vendido há bastantes anos atrás talvez pela década dos anos 40 talvez anos 50 ao Sr. Messias Baptista fundador e proprietário das Caves Messias, já Falecido deixando dois filhos 1 menina e um rapaz também já falecidos embora nas partilhas esta propriedade tenha ficado para um descendente de um bisneto da filha ou já para seus descendentes. Esta propriedade já esteve a venda não sei por quanto e nem sei a imobiliária.
Obrigado pela informação Pedro. Ocultei os dados da localização para proteger a propriedade. Cumprimentos.
Ola, mais abaixo nessa rua sinuosa, tem mais algumas casas interessantes, mas nao tão espetaculares como esta. A do numero 107 contaram me ser assombrada.
Boa tarde
Já estive aí time
hola…siento decir que en 2023 sigue en ruinas…una pena.